A transformação digital que estamos vivendo mostra que é preciso fazer mudanças nas empresas, para criar ambientes de trabalho mais integrados e ágeis. No final do dia, os negócios são por pessoas e para pessoas. É por isso que o RH precisa se reinventar. Agora há a necessidade do “gestor de pessoas” passe a ser um facilitador de experiências.
Desde o começo, a vida de uma pessoa é cheia de experiências. Todo mundo tem experiências boas e ruins. E cada uma delas gera uma uma lembrança e também uma reação. No mundo dos trabalho não é diferente, a experiência que o funcionário tem no ambiente de trabalho impacta profundamente no desempenho que ele vai ter dentro da empresa, no relacionamento com o time e com os clientes.
Já pensou sobre o que faz as pessoas quererem trabalhar na sua empresa?
Já percebeu que algumas pessoas tem uma conexão emocional com o trabalho que fazem? A palavra-chave aqui é ENGAJAMENTO. Você pode se surpreender com o que um grupo de pessoas verdadeiramente engajadas pode realizar.
Tenho certeza que você vai ouvir falar muito sobre Employee Experience (EX), daqui pra frente. A grande questão é tentar promover para o funcionário uma carreira como uma experiência única, por que quanto melhor a experiência do funcionário, maior será o desempenho dentro da empresa. Daí há uma atenção genuína em cuidar de quais são os pontos de contato do funcionário com a empresa, e isso vai desde o processo de recrutamento, onboarding, espaço físico de trabalho, dinâmica das reuniões, acesso às informações, como é a tomada das decisões, autonomia, reconhecimento, diversidade e até mesmo aquelas questões mais “burocráticas”como benefícios e segurança do trabalho.
Hoje eu assisti uma live da Juliana Merces, fundadora da Gelatina Hub, sobre esse tema e fiz algumas anotações sobre algumas características de uma empresa que tem o Employee Experience como cultura:
- Contrata com foco na cultura e recebe bem o novo funcionário: Não adianta fazer o recrutamento maravilhoso, e quando o funcionário chega e não ter um cuidado no processo de onboarding. Os detalhes fazem a diferença, como escolher onde o funcionário vai sentar, quais materiais ele precisa para desenvolver o seu trabalho, transmitir as informações necessárias com clareza. É importante também deixar claro quais são os benefícios da empresa e como funcionam os processos internos.
- Empresa conectada: Quando as pessoas tem mais acesso às informações do trabalho, as pessoas começam a trabalhar em rede, e as realizações acontecem quase que organicamente.
- Inspira as pessoas: Nada inspira mais que o exemplo.
- O propósito se conecta com as atividades que precisam ser realizadas no dia a dia:Não adianta mandar fazer algo, o funcionário precisa ter bem claro por que ele executa uma determinada tarefa e qual impacto dessa tarefa no todo. Como cada atividade contribui para a sucesso da empresa?
- A jornada de trabalho é uma experiência única. Quais são as lembranças que você quer que seu funcionário tenha do ambiente e das relações de trabalho?
- Reforça o sentimento de pertencimento: sentir-se parte significa ter o mais alto nível de comprometimento, “sentir-se de corpo e alma.”
Sei que essa mudança de cultura do tradicional RH para a cultura do EX não é nada fácil. Mas vou compartilhar com vocês uma dica valiosa: a Pinpeople é uma plataforma criada especialmente para medir, entender e agir sobre a cultura de employee experience. E a partir daí é possível ter funcionários mais satisfeitos, diminuir o turnover e aumentar a eficiência operacional.
* Eu escrevi esse texto como forma de registar aprendizado, mas se você chegou até aqui, compartilhe comigo o que você lido sobre EX, como tem promovido a cultura de EX na sua empresa e qual tem sido o impacto disso.